O sensual, de uma forma só nossa

O sensual, de uma forma só nossa

quinta-feira, 2 de novembro de 2017



                                       Um  texto. Uma escritora. Uma leitora

    Autora e Leitora. Uma conversa sobre O Sorriso do Gato Sedutor. 
     Prazer de escritor, prazer de leitora.

      Raquel Mohtadi e Joana Rolim são amigas de longa data. 20, 30 anos. Pertenciam ao Grupo de Teatro Aquarius – décadas de oitenta e noventa – onde viveram uma época inesquecível  num grupo de teatro incrível ( valeria um livro). Sugeri.  Mas o final das apresentações se deu em 2001, após a última apresentação da peça teatral A Era de Aquário, em 2001 –após 21 anos de apresentação (não seguidas). Ela está no coração do elenco do Grupo e no das pessoas que a assistiram. Também participou da peça As Tulipas do Mosteiro, em que viveu a personagem, a freira Irmã Bernadete (passa-se num Mosteiro, e elas queriam impedir a entrada da TV.) O elenco continua em sua amizade. Mas Joana e Raquel ainda se falam.
Aqui, um diálogo sobre o romance O Sorriso do Gato Sedutor. Com que prazer o transcrevo!

      Em 17 de outubro de 2017...


Raquel
Joana, minha querida amiga.
Estou devorando o Livro. Lendo e relendo. Principalmente sobre a Liberdade.

Joana
Você ainda vai ler muitos subtemas. No decorrer v. vai entender um ponto importante, marcado pelo Mahrio, meu crítico favorito, que tudo tem começo, meio e fim nele. A crítica está neste blog. E muito me orgulha. É experiência. Devorar... o livro... é muito bom  ler isso. Obrigada. Bjs.

Raquel
Amiga Laura!!! Seu romance está mexendo comigo!!! Não consigo parar de ler. Não em função  das experiências vividas nas mensagens, mas na ingenuidade da troca de carinhos por um espaço perigoso da rede social. Estou fascinada com sua forma de escrever. Sinto-me tocada por experiências vivenciadas que me trouxeram  dissabores. Cheguei a ler, em um dia, quase a metade do livro, indo e voltando pra entender quem é quem, fantasia e realidade. Associei a Thaís e a boneca das Tulipas do Mosteiro e senti a Bernadete como este lado da Joana querendo fugir de si mesma. Sei lá, estou enlouquecendo! Muitas Joanas dentro de uma menina loira de olhos azuis. Tenho que parar de ler, andar minhas 18 voltas na praça (8km), depois um banho gelado, aqui está quase 30 graus e tentar esconder o livro por hoje.. Bjs querida!!!

Joana
Incrível  sua crítica. Raquel, sou feminista e encaro os fatos. Sofria pelos casos de sedução na internet. Não tinha ideia de uma correspondência. O sonho  atrai... O destino me ouviu. Aconteceu! Eu me desafiei e desafiei tudo e todos e vivi meu sonho. Não me deixei levar pelo preconceito. Não foi fácil tendo em vista o meio preconceituoso em que vivo. Meu sonho de vida era maior. Coragem é meu lema. V. não imagina como suas palavras me atingem. Valeu. E que v. escreva o seu. Não é fácil desafiar a sociedade, muito menos o homem. Mas tenho olhos verdes. Bjs.

Raquel
Quando eu voltar para Curitiba, gostaria de marcar um dia pra conversarmos sobre este romance maravilhoso. Estou anotando muitas coisas. Os subtextos são incríveis. Parece que estou fazendo a leitura de uma peça, para criação de uma personagem.

Joana

Claro que pode. Fiquei feliz de estar sendo inspiração – no aspecto editorial, para você. E também no fazer uma história. Quero conversar com a atriz querida. 


Raquel
Estranho porque te vejo com os olhos azuis, não sou daltônica, tem uma explicação, nada é por caso.

Raquel
Amiga querida, peço desculpa pelo horário: 00.12. Detesto enviar mensagem assim tão tarde. Tomara que você tenha desligado o WIFI e pegue a mensagem somente amanhã, quando acordar. Não consegui conter a vontade de falar contigo. Aqui chove muito, ainda bem. A seca estava maltratando a todos, principalmente aqueles que dependem exclusivamente das gotas que molham o suficiente para sobreviverem. Vou escrever quase no estilo de Saramago, esquecendo pontuação, parágrafos grandes, não com o objetivo de me achar capaz de tê-lo como modelo (adoro algumas de suas obras) mas para evitar o som de mensagem, chegando continuamente,  causado pelas frases curtas com vários envios. Agora começa meu assunto. 

  
Raquel
"Terminei de LER seu Romance!" Devorei cada página e o que posso dizer é que apenas consegui ler uma sinopse para me posicionar confortavelmente e iniciar a leitura do romance. Então, estou me sentindo no Guairão, com o palco cheio de almofadas ao redor de um tablado. O tema escolhido foi: Sedução. Laura escolherá seus “personagens" que serão substiuidos  por almofadas. O sigilo acordado por Moreno do que se passa neste tablado é desrespeitado e quebrada a quarta parede. Amanhã continuo, hoje a emoção ainda precisa ser acalmada, a sessão não é terapêutica e vale  o estalar dos dedos para congelar a sessão. É o aqui e agora, num misto quase Freudiano. A sessão está encerrada por hoje. Bom sonho. Nos falamos amanhã.


Joana
Rachel, bom dia. Levantei, abri a persiana e encostei a testa no vidro ainda com gotas de chuva. Eu ainda sem pensar, tal o impacto de sua crítica. Vivenciamos o teatro. Nem tínhamos ideia do que tudo que vivenciamos faria parte de nós. Que privilégio da vida transformarmos a realidade em ficção e ficção em realidade. E este processo com continuidade. Agora penso que você entendeu o que eu disse. Você tem seus escritos, que fixaram realidades as suas. Me leu. Sabe a força de um livro, está na hora de fazer o seu. Quero ter o prazer de o ler. Sua crítica foi incrível.
Quanto conhecimento você tem. Me emocionou. Fiquei algum tempo na janela até absorver todas as suas palavras. E ainda estou neste momento. Obrigada, querida amiga. Nossa vivencia teatral foi crucial para mim. Deixa eu curtir mais um pouco.


Raquel
Joana querida. Bom dia! Não sei com quem estou falando, com Joana? Com Laura? Com Jaro? Não sei mais nada. O que sei é que entrei em sua história, com H, porque estou vivendo tudo o que li. Não sou o tipo que lê sem estar dentro do conteúdo. Por isso disse que foi uma sinopse. Não consigo me desligar. Pareço a Laura esperando chegar no começo.

Raquel
Desculpa, cliquei sem querer. Pareço a Laura esperando mensagens. Temos muito em comum. Vc. me conhece, conhece um pouco da minha história real. Fui a Raquel, minha irmã que morreu, e um dia me descobri. Fui a Tirolesa, como meu pai chamava minha mãe (era seu apelido)  uma coisinha gostosa e querida, o pote de água virou tirolesa e eu o carregava como se carregasse minha mãe. Até hoje me dizem que me pareço muito com minha mãe, fisicamente e também na maneira de ser, tipo Madre Tereza. Meu marido me diz: Tem momentos que parece que estou vendo a Dona Laura. O nome de minha mãe.
Como você falou: escreva, não faça rascunhos, estou fazendo, este meio de comunicação abre um canal em censura, vai direto de alma para a tela. Não deve passar pelo cérebro porque não fluiria direto. Teria correções. Quando comecei a usar a internet, queria muito ver se o Lineu poderia se comunicar comigo. Foi logo depois que ele nos deixou. Alguém que eu não conhecia, me mandou uma frase que o Lineu sempre falava. Associei a um detetive mandado pelo Lineu pra falar comigo. Foi lindo. Fizemos grande amizade. Conversamos. Ajudou na situação. Acabei sendo madrinha do casamento dele. NÃO CONSIGO PARAR.  Me desliga por favor. Não tomei cappuccino, nem suco, não comi salada!!!!

 Joana
Oi, Raquel. Escrevi errado seu nome. O processo de escrever é muito pessoal. Não esqueça... teu processo é direto cérebro, caneta e papel ou digital?  Nós somos cérebro.  Havia uma declaração de um cobra das letras em que ele fala: escritor é vivência, imaginação e... esqueci... Vou ver.
Então sua mãe se chamava Laura!

Raquel
Sim, Laura. Vou reler o livro. Não consegui decifrar ficção, realidade, realidade e ficção carregada de realidade! Vc. passou por este problema de perseguição, roubo, ameaças, doenças, envenamento, doença cardíaca etc... ou posso me despreocupar deixando por conta da ficção!? Pra mim, o romance não terminou, faltou o segundo volume!!! Pra onde foram a Laura, o Dakini,  o sedutor, as amigas confidentes? Ainda estou nas doze badaladas, venha, mas veja o filme.

R. Meu nome artístico, como atriz, batizado pelo Lineu, é Rachel.


Joana
Meu editor me sugeriu a continuação. Mas curto mais o antes. Ele gostou das personagens. Mas como eu queria fazer um romance de um tempo antes deste livro, me decidi fazer o antes. Foi uma época muito rica em experiências. Aliás, tenho uma pasta com algumas folhas escritas A literatura é magia pura.

Sua pergunta: "Vamos  ficar com a ficção."

Raquel
Muito assustada não tenho pique para escrever um romance. Vou colocando no papel, quando der coragem, tento!  Não sou escritora, apenas tenho minha experiência gravada como um diário, sem páginas em branco!! Minha vida, vivida com muita emoção, alegrias, sofrimento, descobertas, erros, acertos, procura de mim mesma!!! Parabéns!!!! Você sempre nos surpreende com esta cabeça maravilhosa e este dom que te foi oferecido pelos deuses!!!

Joana
Rachel, aguardo seu despertar. Um diário sem páginas em branco é muita coisa. Quando menos você esperar, querida amiga, virá um pensamento....

Obrigada, obrigada, obrigada. Aguardo-a.







terça-feira, 26 de setembro de 2017

Crítica do livro O Sorriso do Gato Sedutor.
Por Rachel Mohtadi

Amiga Laura!!!!

Seu romance está mexendo muito comigo!!! Não consigo parar de lar. Não em função das experiências vividas nas mensagens, mas na ingenuidade da troca de carinhos por um espaço perigoso da rede social.

Estou fascinada com sua forma de escrever. Sinto-me tocada por experiências vivenciadas que me trouxeram dissabores. Cheguei a ler em um dia, quase a metade do livro, indo e voltando pra entender quem é quem, fantasia e realidade.

Associei Thais e a boneca das Tulipas e senti a Bernadete como este lado da Joana, querendo fugir de si mesma.

Sei lá, estou enlouquecendo. Muitas Joanas dentro de uma menina loira de olhos verdes.

Tenho  que parar de ler, andar minhas 18 voltas na praça (8km), depois, um banho gelado, aqui está 30 graus e tentar esconder o livro por hoje. Bjos, querida!!!

( Thais e a boneca; Rachel e Bernadete. Atrizes da peça Tulipa do Mosteiro, de Joana Rolim.)

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Mhário Lincoln e sua critica literária do O Sorriso do Gato Sedutor. Obrigada.

O Sorriso do Gato Sedutor
(*) Mhário Lincoln
  1. Primeiramente não posso deixar de citar aqui a atenção e a amabilidade de Joana R.L. Rolim em presentear-me com suas duas últimas obras. Um livro de belas poesias; e seu romance, 'O Sorriso do Gato Sedutor. (Sedução na Internet)'.
    Tenho lido muito nos últimos dois anos. Mas confesso novamente que o seduzido aqui fui eu. Da primeira a última página desse romance, espargiu-se ao longo dele, pura originalidade na condução do enredo. Diálogos na internet entre dois (à princípio) desconhecidos explodindo em proporções abissais.
    Não, não vou me prender ao enredo. Mas às qualidades inerentes a essa extraordinária condução da escrita de Joana Rolim, professora de Português e de Literatura brasileira; além de ser dramaturga, atriz e diretora de teatro.
    Como é visível a estonteante sensibilidade de quem está do outro lado da tela em situação completamente escura, mesmo sob toda a luminosidade dos neons do PC. Joana Rolim se mostra imensa no íntimo - e ainda - extraordinária ao detalhar, no plano da ficção-real, a angústia, muitas vezes, de ver florescer uma paixão iminentemente plausível, mas de uma corrosiva decepção, ao final.
    Um dos capítulos, o de número II, 'Outono Sensual' é uma entrega. Um 'abrir de cortinas' para a grande apresentação dançante de uma espécie de Margarita Zelle, ou Mata Hari, com as mesmas luzes de neon da telinha do computador, misturando-se aos gorjeios milimétricos dos e-mails ansiosamente abertos, cheios de poemas puros e impuros, ou, simplesmente, pedaços de paixão entranhados entre as teclas, cada uma, apertada vagarosamente, na dança das digitais sem rumo, sentindo enrijecer do espetáculo: "... Ainda sob efeito de seu poema...', confessa Dakini, personagem duo, dessa epopéia digital, na apoteose do gozo único e inesquecível.
    Tudo nesse livro tem começo, meio e fim. Tem enredo multicolorido, através de confissões multicores, multiideias. Um texto arrasador, desfigurado de mesmices implosivas e de roteiros iguais aos romances comprados nas padarias das esquinas.
    Uma linguagem indiscutivelmente elétrica. Sim. Quando a gente liga o computador de casa, imediatamente recebe uma carga energética vinda de muito longe, até atingir o medidor de alimentação. Assim é a harmonia simétrica - enfileirada - de cada parágrafo deste valioso 'O Sorriso do Gato Sedutor', de Joana Rolim.
    O livro mostra a beleza e a qualidade elencada nas músicas envolvidas nas conversas com Dakini. Luciano Bruno, musicalidade perfeita. De 'Quizás' ao 'Tema de Lara', passando por 'Moonligth Serenade'. Um enredo com fundo musical gracioso, romântico, sensual, entrecortado por leituras ofegantes de poemas raros, feitos - uns - para o outro.
    Ainda menções honrosas de autores: Sartre, Rousseau e Stierg Larsson - ah! fantástica trilogia - onde a personagem Lisbeth Salander foi deveras maior que o próprio criador. Lisbeth, a heroína do século 21, sem ter nascido neste século, teve como ancoradouro a menina Pippi Langstrump, a personagem principal de três livros infanto-juvenis da autora sueca Astrid Lindgren, editados em 1945-1948. É uma menina invulgar, "a mais forte do mundo", com sardas na cara, e tranças vermelhas. Aí, Larsson criou uma Pipi adulta, segundo li em suas 'relembranças'. (Permita-me, Sr. Larsson, comparar a sua Pipi-mulher, com a nossa menina-Joana Rolim).
    Como se vê, Joana Rolim navega num mar de conhecimento gnóstico, pois a essência da imortalidade de uma paixão digital, acabou transcendendo à própria autora e seu personagem 'Dark', num emaranhado de situações cósmicas, envolvendo comportamento, reações bioquímicas, neurofisiológicas, hormonais e psíquicas.
    A beleza de tudo é Joana Rolim ter colocado isso no papel de forma inteligível, submergindo o leitor nos cabos coxiais, nas fibras óticas, ou par traçado, misturando esses feixes de luz ao sangue de quem a lê.
    Os sabres de laser, mostrados em 'Guerra nas Estrelas', ao contrário, no livro de Joana Rolim - feixes óticos cibernéticos - guerreiam, como luzes via internet e e-mails, traduzindo passagens incríveis, podendo variar entre 'você é menina-pecado', ou, simplesmente, 'uma orquídea amarela para você'.
    Tanto que desse enredo, acredito eu, deve ter saido o outro livro - poesias - da autora - "O sensual, de uma forma só nossa". Ou vice-versa!
    E para alguém, como Joana, nascida na beira de um rio (São Mateus do Sul), sua veia literária deve permanecer ativa, além de sua mortalidade corporal. Seu romance me fez ver além dos montes. Fez-me pensar 'mais alto do que, apenas, palavras'.
    Esse ímpeto corajoso de Joana Rolim e sua forma de encarar a realidade, me lembrou, igualmente, a letra de 'Louder Than Words', do último CD do Pink Floyd, chamado de 'Rio sem Fim'. Diz:
    "(...) É mais alto que palavras/ Essa coisa que fazemos/ Mais alto que palavras/ A maneira que isso se desenrola/ É mais alto que palavras/ A soma de nossas partes/ A batida de nossos corações/ É mais alto que palavras/ Mais alto que palavras."
    Seja muito bem-vinda, Joana R.L. Rolim.
  2. Obrigada, Mhário, pelo carinho com que você criticou este livro. Meu abraço. 

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Sobre o livro O Sorriso do Gato Sedutor

Elly Claire Jansson Lopes

...
Então, sobre o livro da Joana: fiz em princípo,

uma leitura rápida... aproveitando o repouso exigido pelo médico.
Muito bem boladas as articulações entre o real e a ficção. A estrutura, de frases nominais e enxutas, revelam domínio dessa técnica, que lembra Dalton Trevisan, exigem do leitor a imaginação do cenário e favorecem o clima psicológico. O ápice da trama prende bastante, cria a expectativa e aumenta a tensão. A mim me prendeu bastante e eu queria saber logo o desfecho. Nesse aspecto, mil elogios.
Agora quanto ao assunto do enredo: para minha cabeça, não me senti à vontade lendo aquelas conversas dos e-mails. Mas isto é uma questão pessoal. Claro que a literatura, como arte da palavra,  não se prende ao"que"se aborda, mas ao "como". E nesse sentido, a Joana brilhou. Parabéns! E Parabéns pela coragem de registrar e denunciar assunto tão pesado e oculto, que tem feito tantas vítimas. Valeu! Tanto o romance como os poemas.
Foi muito bom estar com a Joana 4a feira passada, após 31 anos sem nos ver. Parece mentira! Ela está ótima, cheia de sonhos, muita vida.
Fiquei feliz vendo-a assim.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

O SORRISO DO GATO SEDUTOR
SEDUÇÃO NA INTERNET

de JOANA ROLIM


Uma mulher e um homem. Um encontro na vida. Nasce uma história:
O SORRISO DO GATO SEDUTOR

Sedução. No dicionário: 3. Dom de atrair ou de seduzir, próprio de certas pessoas...   5. Meio empregado para seduzir mulheres.

Era uma vez...
Cenário: computador. Tela iluminada. Ela, escritora. Ele, um homem ... sedutor.
O relacionamento não surgiu do nada. Houve um encontro formal.
No primeiro e-mail, uma frase dele: Temos muito a conversar. Ela parou para pensar. Mas não havia indícios para formular pensamentos. Ficou ??? !!!! , logo ‘aquecidos’ pela deliciosa correspondência, em que ela entrou inteira (ele também).

Para ela, um desafio. Como mulher e escritora: decifrar a linguagem de um sedutor.
Para ele?...
Páginas e páginas virtuais se escreveram. A correlação entre as palavras era bem dosada (as dela).Sabia o risco, sabia a prudência.

Na dele, a palavras sedutora, a magia, o envolvimento. Se ela se encantava? Encantava. Ela vinha macia, gostosa. Havia consistência na expressão sedutora, sonoridade artística, o vocábulo ordinário se vestindo de extraordinário.

Na dela, no início a expectativa. Mas um poema se fez. E a arte a puxou num ímpeto.
Sabia de sua condição de ‘segundo sexo’- expressão sábia de Simone de Bouvoir . Conhecia a essência destas palavras. Mais um desafio. Vencido. Resolveu aderir ao destino. Sabia o perigo, a inspiração, e a possível submissão – esta imposta pela civilização.
As personagens se entrelaçam, camuflando um mundo sensual-sexual, até as palavras se transformarem em atitudes?!, ações?!...


As leis elaboradas no universo do planeta Terra são do homem, não das mulheres.



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