O sensual, de uma forma só nossa

O sensual, de uma forma só nossa

terça-feira, 4 de junho de 2013

Falar de amor é sempre uma fala prazerosa, que mais ainda se torna, quando um homem e uma mulher o vivem espontaneamente, com o carinho, o romantismo, a sensualidade, a sexualidade, a ternura de um pelo outro, como em "O sensual, de uma forma toda nossa". Os caminhos dos personagens foram diferentes até o encontro inesperado, que lhes abriu os olhos, em que as bocas sorriram e se falaram. Daí, se tornaram um nesses momentos em que criaram e celebraram situações amorosas, um misto de virtual-e-real.
Emoções,sentimentos expressos (do íntimo de cada um), risos, comentários, elogios, sacanagens, músicas, recordações, vivências – discussões, desentendimentos, acertos e e alegria - tudo em uma pergunta: Vivir, que es vivir?
Foram mentes que não tiveram relógio nem calendário, e se revelaram um ao outro, pela satisfação do encontro que a vida lhes presenteou. Juntos, construíram essa história de amor, fazendo do inesperado uma realidade, acreditando no destino, transformando instantes em realidade poética.
É uma obra que sai das mãos da autora e vai às mãos do leitor, que a vivifica. Depende desse sopro de vida para viver. Cria alma, fala de alma para alma, cumprindo seu destino de poema, num corpo atraente, sexy, bonito, criado por um artista, projetista gráfico. O poema é o corpo sensual, de um e do outro.
Numa escrita elegante, estilo coloquial, com precisão de palavras, figuras de linguagem, temas existenciais mesclados à sensualidade, tendo o tempo, o espaço, a vento, a lua e o sol, como artífices da arte poética, tornando-os ao mesmo tempo românticos, com estilo conciso e próprio.
É uma leitura saborosa, gravada com as “rimas íntimas da sensual ternura”.
São 35 poemas, que, como diz o autor do prefácio, “gostoso de ler, gostoso como tudo que ruboriza”.
É um falar de amor, construído com a felicidade, para ser saboreado sem o gosto de "pecado", ou melhor, "com o gosto de fruto do pecado ".

Fonte: http://pt.shvoong.com/books/poetry/2090258-sensual-uma-forma-s%C3%B3-nossa/#ixzz1Oo0hlTny

O Livro.

domingo, 2 de junho de 2013

O legado de Eva

Pesquisas são necessárias. Fixam quadros dantescos ou os transformam  em charge ou alimentam o mercado de consumo ou viramlivros ou realizam catarses...

Numa pesquisa da Indiana University, publicada no Archives of Sexual Behavior, li sobre homens e mulheres - pesquisa feita por homens. ?!?! O fato é que ficaram "atônitos". Até o que sei, devo então estar desatualizada, pra mim a expressão é ao contrário.Sabe-se então que mulheres não se importam muito com abraços e beijos, mas os homens, sim! Abraços e beijos os fazem trêêêsss vezes mais felizes. Não falaram do porquê.
A pesquisa suscitou comentários de profissionais no assunto. Instigou-os a investigar. E fizeram pesquisas com... a mulher. Tinha que ser. E elas responderam. Que coragem! Três perguntas foram formuladas:sobre sentimentalismo (não sentimento), sensualidade e sexualidade. Em relação aos homens. Sentimentalismo gerou lamúrias: "um homem com quem se compartilhe coisas, em quem se possa confiar, que seja gentil". Sensualidade provocou nada menos que: "sorriso envolvente," "vigoroso, mas não necessariamente atlético", "apaixonado pela vida e sexo". Sexualidade teve a ousadia de ter respostas "profundas": "eles têm que ter mais paciência conosco", "posições preferidas e, a mais densa, "diálogo no dia a dia.

Ah! se tivessem perguntado por que os homens as chamam de "anjo", a resposta seria: Somos seres assexuados como eles.Afinal eles são modelos.

Como de questionamentos e respostas como essas é que sai o alimento das normas de comportamento, de mercados de consumo, de reportagens de capa, de propagandas, da mídia em geral, numa imagem de photoshop ( ou desfigurando-a), parei pra pensar. Loira pensa!
Numa reflexão descolada, dessas que a gente fecha com uma risada, me disse: " É o legado de Eva!" Na simplória cena da... você sabe. E a realidade tacanha se consolida, tal qual a maçã envenenada num gesto descarado, dada, pelos contadores de estórias. Bruxos? "Ah!, não"" "Calma, foi uma bruxa".

Aí o lado engraçado da história (que pode não haver acordo): Se Eva tivesse se dado a um sexo gostoso e sensual, com orgasmo, e deixado de lado o sentimentalismo, nossa estória seria outra. E me pergunto: "Que cabeça(s) imbecil (is) inventou (aram) esta estória? (Uso esta, porque ela está perto de mim.) E como ela se perpetuou? E cito o fato:  a mulher como cúmplice. Como? O homem replicou rápido: "Foi ela que me tentou!" Coitadinho! Vítima. E impingiu na mulher o complexo de culpa.

Haja paciência para aguentar a estória de alma gêmea, do pedaço que me completa, do homem que me procurou nesta vida - já tínhamos sido amantes em outra. Não sabia que faltava pedaço no ser humano! Ah, me desculpem, é modo de falar. 

Que legado! Cresce mais que nariz de Pinóquio. Tem "gato escondido nesta história".
O fato é que, na atualidade,depois da rebeldia feminina, de gritos de ocasião, queima de sutiã, estamos mergulhadas em um paradoxo:a sociedade em geral, desde a mídia unida ao social-familiar, incentiva o sentimentalismo (aqui vai bem), a sensualidade e a sexualidade e, ao mesmo tempo, com o faro de um cão de guarda, transforma tudo isso num ato condenável, quando protagonistas são flagrados em um "deslize" e se formam escândalos memoráveis, pondo-se como guardiões da Árvore do Conhecimento.

É, a mulher está carente! Principalmente as casadas. Mas não para  desespero.Estão aí os sites que "buscam amantes para mulheres casadas"
É so cadastrar o perfil. Depois de vencer o desafio.